Cinomose
A cinomose é uma doença altamente contagiosa a vírus causada pelo vírus CDV (Canine Distemper Virus) que atinge todos os canídeos. Ela tem distribuição mundial e estudos indicam que, fora cães criados isolados, é raro encontrar um cão que não tenha sido exposto ao vírus. A cinomose se complica por vir associada a infecções bacterianas secundárias.
O contágio se dá principalmente pelo contato com secreções de animais infectados. E a melhor prevenção ainda é a vacinação correta.
O contágio se dá principalmente pelo contato com secreções de animais infectados. E a melhor prevenção ainda é a vacinação correta.
A forma com a qual a cinomose afeta é extremamente variável. Mas, de uma maneira geral, a evolução clínica da doença se dá da seguinte forma: Febre, secreção nasal, secreção ocular, falta de apetite, apatia, diarreia, vômito. Como pode-se perceber, muitos dos sinais da cinomose se confundem com de outras doenças, por isso é importante que o animal seja levado ao médico veterinário para que ele diagnostique corretamente a doença.
O animal não tratado assim como uma parte dos animais tratados, podem desenvolver a sintomatologia nervosa. Mais uma vez, volto a salientar o quão variável o curso da doença pode ser.
Durante a fase nervosa da doença, o animal pode apresentar sinais como "tiques" nervosos, convulsões, ambulação circular e distúrbios comportamentais.
O vírus da cinomose causa uma degeneração dos neurônios através da destruição da camada que os protege ( Bainha de mielina ). Com essa destruição, os neurônios podem se fragmentar o que vai ocasionar paralisia. Nessa fase, se recomenda o sacrifício do animal pois o tecido nervoso não se regenera.
Muitos dos animais que conseguem se curar da cinomose ficam com sequelas.
A cinomose não atinge seres humanos.
Geralmente, a cinomose atinge filhotes entre 3 e 6 meses. Mas cães de todas as idades são susceptíveis.
É importante que filhotes que não estejam com o esquema de vacinação completo não tenham contato com outros cães ou tenham acesso a rua. Por mais que pareça exagero, recomenda-se que ao chegar da rua antes de ter contato com o filhote troque roupa, sapatos e tome banho. Pois mesmo ele não tendo acesso a rua nós podemos levar a doença para casa.
Outra coisa importante é fazer o pré-natal para que a mãe esteja adequadamente vacinada e possa passar imunidade aos filhotes e iniciar um esquema rígido de vacinação do filhote já aos 45 dias de nascido.
As informações desse texto foram tiradas de livros da área de Medicina Veterinária, artigos científicos e sites da web.
Suzana Fernandes
Acadêmica Medicina Veterinária - UFBa
Acadêmica Medicina Veterinária - UFBa
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